Tatu de Madeira etnia Pataxó

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Bichinho esculpido em madeira braúna pela etnia indígena Pataxó

Tamanho: 8cm altura x 5cm largura x 21,5cm comprimento (medidas aproximadas)

Origem:  Aldeira Barra Velha - BA

História: Os Pataxó, que hoje vivem na Bahia, MG e RJ, foram um dos primeiros povos indígenas a ter contato com os colonizadores portugueses, ainda no século XVI. Desde então vêm lutando para proteger e manter viva sua cultura tradicional e consequentemente, garantir a existência de seu povo. O artesanato é uma das ferramentas importantes nessa luta, pois são peças que passam adiante os conhecimentos tradicionais, técnicas e histórias, que ajudam a garantir sua própria existência.

Os Pataxó fazem utensílios em madeira como gamelas, colheres, esculturas, arcos e flechas e acessórios, que são usados no dia a dia e nos rituais. Todos as matérias primas usadas para confecção do artesanato são encontrados e retirados da própria natureza. Arassari Pataxó é uma importante liderança, que exerce hoje um papel fundamental de divulgação de seus trabalhos e articulação política. Ele se define como “um guerreiro que luta pelo respeito dos direitos dos povos indígenas no Brasil”, e já esteve em Roma para dar palestras em universidades, escolas e centros culturais sobre os problemas que sofrem os indígenas brasileiros, principalmente sobre a demarcação das terras. Arassari é formado em direito, e conta que há tempos seu povo luta pela proteção de seus territórios, alvo de agressões e invasões porque possuem muitas riquezas, principalmente madeiras e minério.

“Pataxó significa som da água batendo na pedra. Somos povos ágrafos, não usamos a escrita. A nossa transmissão e propagação de conhecimento é na oralidade. Os nossos velhos se tornam arquivos vivos para nos ensinar. Todas as nossas informações, nós sentamos na fogueira com o velho e ele nos ensina tudo da vida. Nas outras culturas, principalmente europeias, a pessoa mais inteligente é aquela que tem diploma, que fala vários idiomas. Para o nosso povo o mais inteligente é aquele que vive mais, é o velho, por isso que ele é sagrado para nós”.